sábado, 23 de fevereiro de 2008

QUATRO QUE PODEM E DUAS QUE SE LHE ARRIMAM.
Pegadas fotográficas do entruido.

Compadres e comadres, vam aló alguns anos de "quatro que podem e um/umha que se lhe arrima", porem este entruido 2008 pariu-nos outra vaca no milho, e ja nom se nos arrimou um/umha, senom duas (que nom vacas, Deus mo perdoe!), dous novelos da melhor das Terras de Navea para TECERMOS quatro dias de entruido ourensam.



O'Choped com a sua característica cachimba de mestura de picadura de castinheiro com carqueija, prontes a contar umha das suas batalhinhas de quando era activista dos "jovenes castores" e percorria os parvulários do país conscienciando aos cativos do perigoso que representava ter um curmão que soubese mais que um de temas de cámbio climâtico. Repa-rade no "causo" que lhe fai a pequecha, com as mãos no peto, a olhada fitando em divergência com o narrador... isto é-vos a trâgica fenda geracional. Por certo o "guersei" da meninha, da melhor .


Nom vos perdades a estrea de "Os entruidos ao sol", prota-agonizada pola companhia "Quatro que podem e duas que se lhe arrimam" (estades pensando que falta umha? pois nom, a que falta é a que quita a foto, que vem sendo a rapariga do "guersei" de da foto anterior). Esta instantânea (como o Paladim à taça) quitou-se antes que a anterior. Agora ja sabedes cara onde fitava a nina do "guersei" de ; olhava para os outros tres, que botaram a correr ao verem que O'Choped remegia na sua picadura para carregar a pipa e deseguido, pretender narrar umha das suas batalhinhas.


Porem, nom tardou em atopar umha alma gemelga que aturasse as pedriáticas anédotas ecológicas do Choped. Chegou daquela O'Farinha, um narrador das Terras do Lérez, com a mesma fachenda de conta-contos ocasional de ETT e vernizado com a fasquia marinheira dum lobo de mar em paro biológico. Sem pipa, mas nom foi problema, a do Choped abondava para os dous, chucharom ambos os dous do mesmo biquelo e aturarom-se mentres a literatura somnífera das suas lérias nom fijo justiça. Bem se pode ver que ao Choped nom lhe quedavam muitos folgos para resistir outro conto mais. Pola contra, O'Farinha, com a pipa cheia até rebordar de picadura de folha de eucalipto, ainda TECEU algumha história salgada mais do Mar do Norte.


Ja mergulhados na tarefa diária de interaccionar com os nativos do lugar, batemos dum pequecho chamado a ser a reencarnaçom do que inventou a retranca em estado puro (nom é o da chaquetinha negra, que a chaquetinha nom tem culpa, e el tampouco de ser pequeno, que nom o é, só é um home de "movilidade reduzida"...que Deus me perdoe e el nom mo tenha em conta, umha aperta, Frebas!). Do potencial que falava é o que aparece no méio da foto com o casco marelo e a pose de galam cinematográfico. Umha aperta Dieguinho, e gracinhas por nos fazer de cicerone dessa Oimbra que tam bem nos prestou a todos.



E ainda que todo semelhe feiras e bom vinho, tamem houvo momentos para renegar da mala sorte, como o dia que o carro pinchou umha roda. Afortunadamente tinhamos dous gatos para poder cambiar a roda; o do carro e o que atopamos na beirarrua... cuido que os da beirarrua po-nos o concelho para que a gente se sirva deles. Nom hai prova gráfica do segundo gato... RIP. Alerta ao poder da psique aplicada à mecánica. Pouca gente no mundo é quem do fazer. Neste momento o rapaz de "España Directo" dispom-se a cambiar a roda com o poder da mente... concentraçom máxima. O'Farinha ja comunicara telepáticamente com o serviço de ajuda na estrada por se for necessário a sua presença. As azafatas de Navea sem perderem o sorriso televisivo, prontes por se houvesse algumha chamada de aludidos.


A paciência tem um límite e o problema da invadir pode ter consequências dramáticas. Ainda que a todos nos preste um conto a carom dumha lareira numha noite de invernia, chega o momento que a sobredose de batalhinhas aguilhoa a tolémia do animal que levamos dentro e confunde-se a realidade com o subconsciente licantrópico.


Por sorte estavamos os demais para reencaminhar a crise polo vieiro da cordura. Dixemos-lhe ao lobby's-home que tentara convencer ao contacontos para que mirasse se o carro era macho ou fémia... e assi foi, o narrador reincidente pujo-se baixo do carro e foi quando... foi quando nos decatamos que o carro pinchara e nom se puido perpetrar o plan do atropelo. Neno, outro ano disfarças-te de Farruquito e... AGULHAS E LÁ!

Um saúdo carinhoso a todos/as os/as aludidos/as nestas devantidas linhas.


4 comentários:

Xosé Manuel Fdez disse...

Parabens polo blog e a particular visión das xogadas, incluso das que se tecen no subconsciente.

Xosé Manuel Fdez disse...

Parabens polo blog e polos comentarios, unha especial visión do acontecido, incluso do que se tece no subconsciente.

Alberte Montes disse...

Eeeei!!!
Noraboa por ese estreo blogueiro!! E pola crónica dos sucesos!! Ben plasmadas esas sensacións postentroideiras, que ainda circulan sen freno polas nosas mentes morriñentas.
Apertas!!

farinha disse...

ei!!parabens por esas verbas que prenden nas nosas ialmas!!!ti si que tes maxín..apertas marinheiras